domingo, 20 de março de 2016

O experimento foi instalado no dia 30 de novembro de 2015, constituído por 4 parcelas de 5 x 7 metros. Cada parcela obteve os seguintes tratamentos: a primeira parcela com tratamento de semente (TS) e aplicação de fungicida preventiva, a segunda tratamento da semente e fungicida curativo, a terceira parcela com tratamento de semente e a quarta parcela não recebeu nenhum tratamento. Na primeira parcela as aplicações foram realizadas nos dias 11/01 e 23/01 com o fungicida do grupo químico estrobilurina e triazolinthione (400 ml/há-1). A segunda parcela recebeu aplicação de fungicida, quando as doenças já esta estabelecida na cultura (Mancha Alternaria, Vermelhão, Mosaico das Nervuras, Ramulária, Mancha alvo e Mancha de Mirotécio), as aplicações ocorreram nos dias 03/02 e 14/02, com grupo químico triazol + estrubilurina (500 ml/há-1). O tratamento de sementes foi realizado com inseticida/fungicida grupo químicos das estrobilurinas, benzimidazol e pirazol (400 ml/100 kg de semente).


Figura 1: Área experimental da cultura do algodoeiro
Fonte: OLIVEIRA; RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus Campo Novo do Parecis.


    A variedade utilizada foi a DP555 BGRR, uma cultivar de ciclo médio longo, tem excelente resposta em solos de média fertilidade e possui uma boa sanidade as principais doenças foliares (Figura2). A cultivar tem boa resistência às doenças foliares, possui resistência à bacteriose, média resistência a ramulose, alternaria, nematóide e não possui resistência a viroses e ramulária.
   No plantio foi realizada a adubação entre linhas com o adubo formulado NPK (0-25-20) 250 kg há-1. O plantio foi manualmente com profundidade de 3 cm (Figura 3). O espaçamento de 0,45 m entre linha e 5 plantas por metro linear. Vinte dias após o plantio foi feita a capina manual e adubação de cobertura com nitrogênio (30 kg/há-1). No inicio do estágio vegetativo B1, foi realizado adubação de cobertura com nitrogênio (60 kg/há-1) e potássio (35 kg/há-1) e aplicação de inseticida do grupo químico organosfosforado (0,75 kg/há-1). Na fase Bn e F1 foi feita adubação de cobertura com nitrogênio (60 kg/há-1) e potássio (35 kg/há-1), capina manual e aplicação de inseticida do grupo químico peretroide (200 ml/há-1). O uso de inseticidas era semanalmente devido á alta incidência de vaquinha e mosca branca. Na fase vegetativa C1 foi realizado a ultima capina, pois com o adensamento da cultura controlou a infestação de plantas daninhas na parcela.

Figura 3: Profundidade do plantio.
Fonte: OLIVEIRA; RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus Campo novo do Parecis.



  As doenças que apareceram na cultura foram a Mancha Alternaria, Vermelhão, Mosaico das Nervuras, Ramulária, Pratylenchus brachyurus, Mancha alvo e Mancha de Mirotécio. Segue a descrição das doenças a baixo.

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