domingo, 20 de março de 2016

MANCHA FOLIAR DE CERCOSPORIOSE NO MILHO-PIPOCA

     A doença apresenta alta capacidade de destruição, sendo que foi inicialmente observada no ano 2000 no estado de Goiás em algumas regiões. Quando sobre intenso ataque, o patógeno pode causar perdas superiores a 75%. A doença pode ser encontrada praticamente em toda a área de cultivo de milho pipoca, nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura até o período de senescência.

.Etiologia
    O patógeno é de origem fúngica denominado Cercospora zeae-maydis, não apresenta hospedeiros alternativos até o momento. Apresenta a capacidade de infecçãovários, coloniza sementes, folhas e palha da espiga. Sementes aparentemente sadias podem estar contaminadas internamente.

Sintomas 
     Os sintomas podem ser observados por manchas de coloração cinza com bordos de coloração castanha a alaranjada, as lesões se desenvolvem paralelas as nervuras. Em casos mais severos as lesões pode consumir todo o tecido foliar quando sob condições de temperatura e umidade favorável.


Figura 1. Sintoma foliar de mancha de cercosporiose,  Cercospora zeae-maydis
Fonte: Fernandes; Lazarin, 2016 – IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.


Epidemiologia
     Vento, estruturas vegetativas contaminadas aderidas a maquinário, respingo de chuva, sementes contaminadas, são fatores para a disseminação do patógeno. Os sintomas podem ser encontrados nas folhas, palha da espiga com as mesmas características das folhas. As condições ambientais que favorecem a ocorrência da doença é a temperatura entre 20 a 35Cº, umidade superior a 85% associado ao orvalho presente na planta.

Controle
    Rotação de cultura com espécies leguminosas, uso de cultivares resistente ou tolerante quando disponível, escolha de lote de semente sadia.



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