segunda-feira, 21 de março de 2016

CERCOSPORIOSE

CERCOSPORIOSE Cercospora zeae-maydis
A doença foi observada inicialmente no Sudoeste do estado de Goiás no ano de 2000. Atualmente a doença está presente em praticamente todas as áreas de plantio de milho no Centro Sul do Brasil. A doença ocorre com alta severidade em cultivares suscetíveis, podendo as perdas serem superiores a 80%.

ETIOLOGIA
Causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis

SINTOMAS

 Os   sintomas    característicos são  manchas     de   coloração   cinza, predominantemente retangulares, com as lesões desenvolvendo-se paralelas

às nervuras.  Em situações de ataques mais severos, as plantas tornam-se mais predispostas às infecções por patógenos no colmo, resultando em maior incidência de acamamento de plantas.
Figura 1: Sintoma Cercosporiose na folha

     Fonte:  Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016




 EPIDEMIOLOGIA
 A disseminação ocorre através de esporos e de restos de cultura  são levados pelo vento ou respingos de chuva. Os restos de cultura são, portanto, fonte de inóculo local e, também, para outras áreas de plantio. A ocorrência de temperaturas entre 25 e 30oC e de umidade relativa do ar superior a 90% são consideradas condições ótimas para o desenvolvimento da doença.


CONTROLE
Utilização  de cultivares resistentes. Destruição de restos da cultura de milho ,realizar a rotação com culturas não hospedeiras(dicotiledôneas),  evitar o plantio seguido de milho na mesma área; realizar adubações de acordo com as recomendações técnicas para evitar desequilíbrios nutricionais nas plantas, o controle químico deve ser avaliado como uma opção para o manejo da doença utilizar fungicidas a base de estrubirulina e triazol .

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