O experimento foi instalado no
dia 30 de novembro de 2015, constituído por 4 parcelas de 5 x 7 metros. Cada
parcela obteve os seguintes tratamentos: a primeira parcela com tratamento
de semente (TS) e aplicação de fungicida preventiva, a segunda tratamento da
semente e fungicida curativo, a terceira parcela com tratamento de semente e a
quarta parcela não recebeu nenhum tratamento. Na primeira parcela as aplicações
foram realizadas nos dias 11/01 e 23/01 com o fungicida do grupo químico estrobilurina e triazolinthione (400
ml/há-1). A segunda parcela recebeu aplicação de fungicida, quando as
doenças já esta estabelecida na cultura (Mancha Alternaria,
Vermelhão, Mosaico das Nervuras, Ramulária, Mancha alvo e Mancha de Mirotécio), as aplicações ocorreram nos dias 03/02 e 14/02, com grupo
químico triazol
+ estrubilurina (500 ml/há-1). O tratamento de sementes foi realizado com
inseticida/fungicida grupo químicos das estrobilurinas, benzimidazol e pirazol
(400 ml/100 kg de semente).
Figura 1: Área experimental da cultura do
algodoeiro
Fonte: OLIVEIRA; RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus Campo
Novo do Parecis.
A variedade utilizada foi a DP555 BGRR, uma
cultivar de ciclo médio longo, tem excelente resposta em solos de média
fertilidade e possui uma boa sanidade as principais doenças foliares (Figura2).
A cultivar tem boa resistência às doenças foliares, possui resistência à
bacteriose, média resistência a ramulose, alternaria, nematóide e não possui
resistência a viroses e ramulária.
No
plantio foi realizada a adubação entre linhas com o adubo formulado NPK
(0-25-20) 250 kg há-1. O plantio foi manualmente com profundidade de
3 cm (Figura 3). O espaçamento de 0,45 m entre linha e 5 plantas por metro
linear. Vinte dias após o plantio foi feita a capina manual e adubação de
cobertura com nitrogênio (30 kg/há-1). No inicio do estágio
vegetativo B1, foi realizado adubação de cobertura com nitrogênio (60 kg/há-1)
e potássio (35 kg/há-1) e aplicação de inseticida do grupo químico
organosfosforado (0,75 kg/há-1). Na fase Bn e F1 foi feita adubação
de cobertura com nitrogênio (60 kg/há-1) e potássio (35 kg/há-1),
capina manual e aplicação de inseticida do grupo químico peretroide (200 ml/há-1).
O uso de inseticidas era semanalmente devido á alta incidência de vaquinha e
mosca branca. Na fase vegetativa C1 foi realizado a ultima capina, pois com o
adensamento da cultura controlou a infestação de plantas daninhas na parcela.
Figura 3: Profundidade do plantio.
Fonte: OLIVEIRA; RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus Campo
novo do Parecis.
As doenças que apareceram na cultura foram a Mancha Alternaria, Vermelhão, Mosaico das Nervuras,
Ramulária, Pratylenchus brachyurus, Mancha alvo e Mancha de Mirotécio. Segue
a descrição das doenças a baixo.
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