segunda-feira, 21 de março de 2016

EXPERIMENTO PARA AVALIAÇÃO FITOPATOLÓGICA DO ARROZ (Oryza sativa)


O experimento foi instalado em Campo Novo do Parecis, (13°40'36.4"S 57°47'24.6"W) com altitude de 562°, centro-oeste do Estado do Mato Grosso, durante o ano agrícola 2015/2016, em um Latossolo Vermelho Distrófico. O clima da região é equatorial e tropical quente e úmido, com temperatura anual média de 24°C, precipitação média anual de 1.900 a 2.400 mm e umidade média anual de 65%.
O plantio foi dividido em quatro blocos, na qual cada unidade possui dimensão de 5m de largura por 7m de comprimento (Figura 01). A variedade utilizada no plantio foi AN CAMBARA, porte médio, ciclo 105 dias, florescimento 75 dias. Os tratamentos utilizados constituíram-se de plantio com tratamento de semente (TS) mais aplicação de fungicida preventivo, TS mais aplicação de fungicida curativo, TS sem aplicação de fungicida e a quarta parcela sem TS e sem aplicação de fungicida. O tratamento de semente foi realizado com CARBOXINA-TIRAM.
A implantação do experimento iniciou-se no dia 30 de outubro de 2015, com a adubação da área, NPK (0,25,25) 250kg/ha em linha, o plantio foi feito manualmente com população de 1.800.000/ha, profundidade 0,025m e espaçamento entre linhas de 0,45m.

Figura 01: parcela experimental
                    Fonte:  Andrade; Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016.


Dentre os tratos culturais se inclui, limpeza periódica da área contra daninhas, adubação de cobertura com 30 pontos de N apos o plantio e 30 pontos de N no inicio do reprodutivo (Figura 02).

Figura 02: área apos os primeiros 15 dias de plantio
                       Fonte:  Andrade; Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016.

         A primeira doença em ocorrência na área foi Mancha Parda (Bipolaris oryzae), apos 30 dias de plantio, no qual foi aplicado na primeira parcela o preventivo com fungicida de contato e sistêmico, visando a não ocorrência da doença que causa maior dano econômico a cultura Brusone (Pyricularia grisea). 
        A aplicação do curativo na segunda parcela foi realizada, 60 dias apos a implantação da cultura quando a doença, Brusone ja estava instalada na área, (Figura 03).

Figura 03: primeiros indícios de Brusone (Pyricularia grisea) na segunda parcela
                           Fonte:  Andrade; Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016.

     A doença de ocorrencia com maiores danos a cultura devido a condições de alta precipitação, somente pode ser vista nas duas ultimas parcelas, Escaldadura (Gerlachia oryzae), levando a percas de ate 35% da área experimental na terceira parcela, (Figura 04).

Figura 04: Ocorrecia severa de Escaldadura (Gerlachia oryzae)
                            Fonte:  Andrade; Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016.

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