O mosaico das nervuras foi relatado, no
Brasil em 1938. A ocorrência de uma suposta estirpe mais agressiva desse vírus
foi observada em 1962, sendo denominada var. Ribeirão Bonito. Essa enfermidade
é também conhecida por doença-azul, mosaico-azul ou moléstia-azul, devido aos
sintomas acentuados nas folhas mais novas, de coloração verde-escura a azulada.
Etiologia
Recentemente, o
gene da capa proteica e parte do gene da polimerase desse vírus foram
sequenciados e, de acordo com análises comparativas dessas sequenciais, é provavel que ele pertença ao gênero Polerovírus (família Luteoviridae).
Para o agente causal dessa virose, é Cotton leafroll dwarf vírus, CLRDV.
Sintomas
O
Mosaico das nervuras se caracteriza pela redução do porte das plantas afetadas,
principalmente quando a transmissão do vírus ocorre em plantas novas, causando
encurtamento dos entrenós. Ocorre epinastia (encurvamento das bordas) nas
folhas mais novas, rugosidade e amarelecimento ao longo das nervuras, além de,
em casos mais severos, avermelhamento de pecíolos, nervuras e limbo foliar. Os
sintomas surgiram desde a fase vegetativa até o aparecimento dos botões
florais.
Figura 1: Encurtamento dos entrenós.
Fonte: OLIVEIRA
RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus
Campo Novo do Parecis.
Figura 2: Epinastia e rugosidade nas folhas mais novas.
Fonte: OLIVEIRA
RIBEIRO, 2016 – IFMT- Campus Campo Novo do Parecis.
Epidemiologia
Esse vírus é
transmitido pelo pulgão (Aphis gossypii) sendo a relação vírus-vetor do tipo persistente e circulativa. Plantas sadias expostas a
pulgões contaminados com partículas desse vírus desenvolvem os sintomas em
torno de 18 dias após a exposição.
Controle
No experimento foi feito o controle do vetor (Aphis gossypii). Mas também recomenda-se o uso de variedades
resistentes, destruição de soqueira e tiguera.
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