CERCOSPORIOSE Cercospora zeae-maydis
A doença foi observada inicialmente no Sudoeste do
estado de Goiás no ano de 2000. Atualmente a doença está presente em
praticamente todas as áreas de plantio de milho no Centro Sul do Brasil. A
doença ocorre com alta severidade em cultivares suscetíveis, podendo as perdas
serem superiores a 80%.
ETIOLOGIA
Causada pelo fungo Cercospora
zeae-maydis
SINTOMAS
Os
sintomas característicos são manchas de
coloração cinza, predominantemente retangulares, com as lesões
desenvolvendo-se paralelas
às nervuras. Em situações de ataques
mais severos, as plantas tornam-se mais predispostas às infecções por patógenos
no colmo, resultando em maior incidência de acamamento de plantas.
Figura 1: Sintoma
Cercosporiose na folha
Fonte: Brugnera. IFMT, Campo Novo do Parecis, 2016
EPIDEMIOLOGIA
A disseminação ocorre através de esporos e de restos de cultura são levados pelo vento ou respingos de chuva.
Os restos de cultura são, portanto, fonte de inóculo local e, também, para
outras áreas de plantio. A ocorrência de temperaturas entre 25 e 30oC e de umidade relativa do ar superior a
90% são consideradas condições ótimas para o desenvolvimento da doença.
CONTROLE
Utilização de cultivares resistentes. Destruição de
restos da cultura de milho ,realizar a rotação com culturas não hospedeiras(dicotiledôneas),
evitar o plantio seguido de milho na
mesma área; realizar adubações de acordo com as recomendações técnicas para
evitar desequilíbrios nutricionais nas plantas, o controle químico deve ser
avaliado como uma opção para o manejo da doença utilizar fungicidas a base de
estrubirulina e triazol .
Nenhum comentário:
Postar um comentário